Recomendo «A instrumentalização pós-socratina da democracia directa», publicado hoje, 23-6-2011, no sítio do Movimento para a Democracia Directa, sobre a proposta, de ontem, de Francisco Assis de eleições primárias para escolha do candidato a primeiro-ministro, presidente de câmara e deputados, bem como livre registo de eleitores nessas eleições internas.
Pós-Texto (11:59 de 24-6-2011): Diz o DN, de 24-6-2011, que o outro candidato à liderança socialista António José Seguro - na linha da corrente de opinião do PS Esquerda Socialista (de Fonseca Ferreira e outros) que, todavia, defende as duas propostas - concorda com as eleições primárias, mas discorda da inscrição de não-militantes para votar nessas primárias. O presidente da Associação de Autarcas Socialistas opõe-se às duas propostas... Em qualquer caso, a eficácia tanto as eleições primárias, como a inscrição de não-militantes para votar nessas primárias, depende do número de subscritores necessários para que cada candidato se possa apresentar internamente. Se esse número for elevado, é mais provável do que mais nenhuma candidatura seja possível do que a do cacique local...
Actualização: este poste foi actualizado às 13:08 de 24-6-2011.
Pós-Texto (11:59 de 24-6-2011): Diz o DN, de 24-6-2011, que o outro candidato à liderança socialista António José Seguro - na linha da corrente de opinião do PS Esquerda Socialista (de Fonseca Ferreira e outros) que, todavia, defende as duas propostas - concorda com as eleições primárias, mas discorda da inscrição de não-militantes para votar nessas primárias. O presidente da Associação de Autarcas Socialistas opõe-se às duas propostas... Em qualquer caso, a eficácia tanto as eleições primárias, como a inscrição de não-militantes para votar nessas primárias, depende do número de subscritores necessários para que cada candidato se possa apresentar internamente. Se esse número for elevado, é mais provável do que mais nenhuma candidatura seja possível do que a do cacique local...
Actualização: este poste foi actualizado às 13:08 de 24-6-2011.
Prof. Caldeira. Não se consegue entender o q se passa. Governo novo, mudança de agulha, novos rumos.Mas as taxas de juro do Estado português continuam a subir!! Os mercados, asentes n confiança, que mais precisam?
ResponderEliminarA especulação aproveita factos. Explora-os e hiperboliza-os. Para a travar, temos de reverter a situação da dívida.
ResponderEliminarNão é o défice: é a dívida. O abaixamento da taxa de juro das obrigações do tesouro português depende da redução da dívida, pois a redução do défice não é suficiente. Um exemplo: um empresário vai ao seu banco e explica que a situação da sua empresa está muito melhor, pois já não tem um prejuízo anual de 10%, mas apenas 5% e que, portanto, precisa de mais dinheiro emprestado. O banco responder-lhe-á que só quando tiver lucro é que lhe adiantará mais dinheiro... Então, creio que a única possibilidade de Portugal evitar a bancarrota e a consequente saída do euro é o superavit. E desejavelmente já no orçamento de 2012. De outro modo, esta geração perderá a oportunidade de fazer do País um Estado soberano e em progresso, voltando à competitividade artificial da desvalorização da moeda e ao empobrecimento crescente.
Dir-se-á que no orçamento de 2012 não pode ainda decidir-se o superavit simbólico. E há que responder que todos os dias a classe média alta portuguesa retira o seu dinheiro dos bancos portugueses e o coloca noutros países europeus, ao abrigo do Corralito (http://en.wikipedia.org/wiki/Corralito) e da conversão forçada de euros para escudos novos.
Não temos tempo. Não há outra oportunidade. Só esta. E agora. Superavit orçamental ou bancarrota em três anos e saída do euro em três anos. E a bancarrota significa também a ruína de bancos, de empresas e das famílias portuguesas, atascadas em dívidas dobradas após a volta do escudo...
O povo foi negligente, mas também importava ter-se-lhe explicado que a bancarrota implicava a saída do euro e a falência das empresas e famílias... E isso não foi feito. Disse-o por aqui, mas o alcance é muito limitado. E, por muito pouco patriótico que se considere a verdade, ela não pode ser escondida do povo. O povo tem de saber: ou o Estado equilibra as contas ou as empresas e as famílias vão à falência em percentagem insustentável.
Caro PROF ABC
ResponderEliminarJá faltou mais!
O Dr ABc é insaciável... tudo o que seja PS não presta.
ResponderEliminarJá agora. Em tempos o Dr ABC escarrapachava aqui, e às vezes com antecedência, os números relativos à subida das taxas de juro do Estado Português e as respectivas explicações acerca do evoluir das mesmas. Era o Sócrates, o PS, a falta de confiança, etc. (nunca o problema grego, nem a crise) E agora? E amanhã?
Quando põe aqui os, de momento, arrasadores números?