Um poste sobre o escândalo dos negócios das parcerias público-privadas e o desperdício do Estado. Agradeço ao técnico, e nosso comentador, Rui Rodrigues pelo fornecimento de informação indispensável.
Começo pelas infra-estruturas de transporte, depois a Parque Escolar, em seguida a ineficiência energética e, finalmente, o desperdício das empresas públicas.
Em primeiro lugar, a ferrovia. A ferrovia poderia ser uma solução de eficiência energética, mas opções absurdas do Governo Sócrates, comprometem-na, enquanto promete o delírio do TGV. Os portos de Sines e Setúbal ficarem desligados da rede de bitola europeia, obriga à criação de uma espécie de Alfândega no Poceirão (entre a bitola ibérica e a bitola europeia). Será que vai ser atribuído esse terminal do Poceirão à Mota-Engil, a única em condições de cumprir o caderno de encargos desenhado do concurso? O Governo socialista de Sócrates insiste, contra a opinião indignada dos especialistas, nesse entreposto do Poceirão, entre as duas bitolas - a ibérica e a europeia - em vez de prolongar a bitola europeia ( que a Espanha já adoptou) em via dupla de Badajoz até ao Pinhal Novo e de seguida, ligar, na mesma bitola europeia, Poceirão aos portos de Sines e Setúbal. Veja-se a explicação do técnico Rui Rodrigues.
Este negócio ferroviário é mais um que provoca indignação de engenheiros e economistas. Como é o escândalo da transferência de risco das empresas de construção privadas, que eram pagas pelas portagens, para o Estado , que passou a pagar um montante exorbitante aos concessionários sanguessugas consentidas do Estado, num negócio cuja causa efectiva custa a ser entendido como apenas de desorçamentação. Veja-se a reportagem de Carlos Enes, na TVI, em 11-5-2011 - «Portagens nas Scut ruinosas para o Estado:
Introdução de pagamento não foi só prejudicial para os automobilistas» - e outra, ainda do mesmo jornalista, em 6-5-2011: «Auto-estradas: Tribunal de Contas enganado - Auditoria refere "falta de documentos". Governo e Estradas de Portugal garantem que "não esconderam" nada».
Ou ainda, com a mesma perplexidade, o custo mesosférico da Parque Escolar (3 mil milhões de euros. Muito desse dinheiro a reparar o que estava sólido e bom, na absurda falácia política socialista da «janela quebrada» de Bastiat, a que chamam, mal, keynesianismo. Parque Escolar E.P.E., de múltiplos administradores, directores e pessoal inútil, uma empresa/operação que ficou com o património das escolas, que pertenciam ao Estado, e que o dá como garantia dos empréstimos de engenharia financeira que contrai (ou expande...) e a quem as escolas têm de pagar renda!... Ainda na Parque Escolar, justifica grande indignação o aumento astronómico do consumo energético das escolas provocado pelas renovações, com sistemas de aquecimento central sofisticados, dispendiosos e de elevado custo mensal, e ainda escolas iluminadas com um número de lâmpadas e potência de iluminação como se fossem aeroportos. É-me referido que o consumo energético das escolas, por causa deste programa, aumentou mais de três vezes - veja-se o magazine Biosfera, da RTP-1.
Aliás, este Governo do pseudo-ambientalista Sócrates tem sido um desastre na eficiência energética do País. O consumo de energia aumentou mais de 2009 para 2010 ano do que as pseudo-salvíficas novas barragens podem gerar. Mesmo se primeiro-ministro se justifica com o absurdo da poupança de não-sei-quantos milhões de barris de petróleo, quando as centrais portuguesas consomem carvão e gás!...
As parcerias público-privadas de negócios incompreensíveis são uma parte do problema. Outra parte, ainda nas infra-estruturas de transporte socratinas, cujo custo exorbitante e diferido levará o País à bancarrota, se o Estado não arrepiar caminho, é a desperdício das empresas públicas. Por exemplo, a Refer, cuja dívida já chega a 6 mil milhões de euros, uma larga parte pela preferência socratina de investimento em estações e betão, em vez de via férrea e material circulante... Veja-se o caso da luxuosa, e deserta, estação de... Castanheira do Ribatejo, que me dizem construída em terrenos agrícolas de classe A e que terá custado cerca de 30 milhões de euros, com escadas rolantes e elevadores panorâmicos parados e que serve para a utilização... das moscas.
A bancarrota do Estado português é a consequência dificilmente inevitável destes negócios do socialismo capitalista socratino e deste desperdício do dinheiro do povo.
Actualização: este poste foi actualizado às 10:36 de 17-5-2011.
Começo pelas infra-estruturas de transporte, depois a Parque Escolar, em seguida a ineficiência energética e, finalmente, o desperdício das empresas públicas.
Em primeiro lugar, a ferrovia. A ferrovia poderia ser uma solução de eficiência energética, mas opções absurdas do Governo Sócrates, comprometem-na, enquanto promete o delírio do TGV. Os portos de Sines e Setúbal ficarem desligados da rede de bitola europeia, obriga à criação de uma espécie de Alfândega no Poceirão (entre a bitola ibérica e a bitola europeia). Será que vai ser atribuído esse terminal do Poceirão à Mota-Engil, a única em condições de cumprir o caderno de encargos desenhado do concurso? O Governo socialista de Sócrates insiste, contra a opinião indignada dos especialistas, nesse entreposto do Poceirão, entre as duas bitolas - a ibérica e a europeia - em vez de prolongar a bitola europeia ( que a Espanha já adoptou) em via dupla de Badajoz até ao Pinhal Novo e de seguida, ligar, na mesma bitola europeia, Poceirão aos portos de Sines e Setúbal. Veja-se a explicação do técnico Rui Rodrigues.
Este negócio ferroviário é mais um que provoca indignação de engenheiros e economistas. Como é o escândalo da transferência de risco das empresas de construção privadas, que eram pagas pelas portagens, para o Estado , que passou a pagar um montante exorbitante aos concessionários sanguessugas consentidas do Estado, num negócio cuja causa efectiva custa a ser entendido como apenas de desorçamentação. Veja-se a reportagem de Carlos Enes, na TVI, em 11-5-2011 - «Portagens nas Scut ruinosas para o Estado:
Introdução de pagamento não foi só prejudicial para os automobilistas» - e outra, ainda do mesmo jornalista, em 6-5-2011: «Auto-estradas: Tribunal de Contas enganado - Auditoria refere "falta de documentos". Governo e Estradas de Portugal garantem que "não esconderam" nada».
Ou ainda, com a mesma perplexidade, o custo mesosférico da Parque Escolar (3 mil milhões de euros. Muito desse dinheiro a reparar o que estava sólido e bom, na absurda falácia política socialista da «janela quebrada» de Bastiat, a que chamam, mal, keynesianismo. Parque Escolar E.P.E., de múltiplos administradores, directores e pessoal inútil, uma empresa/operação que ficou com o património das escolas, que pertenciam ao Estado, e que o dá como garantia dos empréstimos de engenharia financeira que contrai (ou expande...) e a quem as escolas têm de pagar renda!... Ainda na Parque Escolar, justifica grande indignação o aumento astronómico do consumo energético das escolas provocado pelas renovações, com sistemas de aquecimento central sofisticados, dispendiosos e de elevado custo mensal, e ainda escolas iluminadas com um número de lâmpadas e potência de iluminação como se fossem aeroportos. É-me referido que o consumo energético das escolas, por causa deste programa, aumentou mais de três vezes - veja-se o magazine Biosfera, da RTP-1.
Aliás, este Governo do pseudo-ambientalista Sócrates tem sido um desastre na eficiência energética do País. O consumo de energia aumentou mais de 2009 para 2010 ano do que as pseudo-salvíficas novas barragens podem gerar. Mesmo se primeiro-ministro se justifica com o absurdo da poupança de não-sei-quantos milhões de barris de petróleo, quando as centrais portuguesas consomem carvão e gás!...
As parcerias público-privadas de negócios incompreensíveis são uma parte do problema. Outra parte, ainda nas infra-estruturas de transporte socratinas, cujo custo exorbitante e diferido levará o País à bancarrota, se o Estado não arrepiar caminho, é a desperdício das empresas públicas. Por exemplo, a Refer, cuja dívida já chega a 6 mil milhões de euros, uma larga parte pela preferência socratina de investimento em estações e betão, em vez de via férrea e material circulante... Veja-se o caso da luxuosa, e deserta, estação de... Castanheira do Ribatejo, que me dizem construída em terrenos agrícolas de classe A e que terá custado cerca de 30 milhões de euros, com escadas rolantes e elevadores panorâmicos parados e que serve para a utilização... das moscas.
A bancarrota do Estado português é a consequência dificilmente inevitável destes negócios do socialismo capitalista socratino e deste desperdício do dinheiro do povo.
Actualização: este poste foi actualizado às 10:36 de 17-5-2011.
Nas escolas houve pavilhões com 25 anos financiados pelo Banco Mundial e em bom estado que foram praticamente destruídos para neles se inserir equipamento que todos estamos a pagar. Será isto progresso?
ResponderEliminarA nova sabedoria popular (19 novos provérbios...)
ResponderEliminar1. Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a cantar, se vires o Sócrates, põe-te a chorar
2. Quem vai ao mar avia-se em terra; quem vota Sócrates, mais cedo se enterra.
3. Sócrates a rir em Janeiro, é sinal de pouco dinheiro.
4. Quem anda à chuva molha-se; quem vota em Sócrates lixa-se.
5. Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão; parvo que vota em Sócrates, tem cem anos de aflição.
6. Gaivotas em terra temporal no mar; Sócrates em São Bento, o povinho a penar
7. Há mar e mar, há ir e voltar; só vota em Sócrates quem se quer afogar.
8. Março, marçagão, manhã de Inverno tarde de Verão; Sócrates, Soarão, manhã de Inverno tarde de inferno.
9. Burro carregando livros é um doutor; burro carregando o Sócrates é burro mesmo.
10. Peixe não puxa carroça; votar em Sócrates, asneira grossa.
11. Amigo disfarçado, inimigo dobrado; Sócrates empossado, povinho lixado.
12. A ocasião faz o ladrão, e de Sócrates um aldrabão.
13. Antes só que mal acompanhado, ou com Sócrates ao lado.
14. A fome é o melhor cozinheiro, Sócrates o melhor coveiro.
15. Olhos que não vêem, coração que não sente, mas aturar o Sócrates, não se faz à gente.
16. Boda molhada, boda abençoada; Sócrates eleito, pesadelo perfeito.
17. Casa roubada, trancas na porta; Sócrates eleito, ervas na horta.
18. Com Sócrates e bolos se enganam os tolos.
19. Não há regra sem excepção, nem Sócrates sem confusão
O CHEFE SOCIALISTA DO FMI leva 25 anos de cadeia, se fosse em Portugal. levava 25 minutos com pena suspensa.
ResponderEliminarQualidade no ensino e essencialmente o CONTEUDO...do que vale escolas modernaças sem os alunos NÃO SABEM PORTUGUÊS?????????
ResponderEliminarem 2010 foi uma corrida desenfreada para aumentar e criar novos POSTOS DE CHEFIA NA FUNÇÃO PÚBLICA, criando nas Câmaras mais chefias, de 3 e 4 graus para além das de 1 e 2 graus que existiam.
ResponderEliminarAgora as chefias têm se ser REDUZIDAS em 15%...gastos, desgastes, má gestão, aldrabice, meter os socialistas nos cargos antes que acabasse o tacho.
AS NOVAS OPORTUNIDADES NÃO SÃO UM CASO PEDAGÓGICO,SÃO UM CASO DE POLÍCIA.O CHEFE SOCIALISTA SILVA BEM O SABE QUE QUANDO ATACAM AS NOVAS BURLAS DESATA LOGO AOS GRITOS.
ResponderEliminarNa escola onde lecciono, há dois anos em "requalificação", pavimentos sólidos, de tijoleira, foram substituídos por chão sintético(linóleo), que começou cedo a criar bolhas e se encontra já profusamente riscado pelo arrastar dos novos móveis metálicos.A escola é dita,agora, "minimalista", uma obra de arte, belo subterfúgio para lhe faltar quase tudo o que é necessário e para, disfarçadamente, serem introduzidos materiais de quinta categoria. A outrora bela biblioteca, de sólidas estantes, quadros de valor artístico, excelentes sofás na zona de estar, foi, de facto, reduzida à expressão mínima: paredes pintadas de branco, mobiliário barato duma conhecida loja sueca.Aos professores foi então dito que não estavam autorizados a mudar qualquer móvel de lugar, uma vez que aquela era a estética do"senhorio", a Parque Escolar.Graças a Deus, uma colega veterana foi tomada por tal fúria que mudou de lugar absolutamente tudo o que lhe apeteceu, tornando aquilo que é agora Sala de Professores num espaço minimamente habitável.
ResponderEliminarO programa das escolas foi idealizado por umas luminárias progressistas a quem foi dada liberdade para "espantar" o mundo com a revolução dos estabelecimentos de ensino, pondo ênfase no embrulho e não no conteúdo.
ResponderEliminarEm paralelo, a ADENE, agência para a energia, impõe despoticamente um conjunto de regulamentos energéticos, que importámos às três pancadas de uma directiva europeia, comportando-se como uma polícia de costumes e redundando nos gastos que estamos a ver. Destas agências não resultou nenhum benefício imediato para os cidadãos, mas resultaram lugares e prebendas imediatas para alguns amigos e ónus para todos nós.
HAJA DECORO
ResponderEliminarDirigir ao Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Procurador Geral da República, Tribunal Constitucional e Comissão Nacional de Eleições, reclamação urgente que deve ser generalizada, determinada e irredutível. Estas altas entidades não podem patrocinar uma fraude que constitui o facto de nenhum organismo oficial ter traduzido para português o acordo com a troika. Mas, é mais grave ainda que os partidos políticos subscritores, não tenham cumprido a obrigação mínima elementar de juntar aos respectivos programas orquestrados, o conjunto de todas as medidas consubstanciados nesse acordo com entidades exteriores. Para evitar um escândalo de proporções aviltantemente indignas e desrespeitadoras do cidadão eleitor, não podem ser admitidos ao próximo acto eleitoral, PS, PSD e CDS se não divulgarem inseparavelmente das próprias versões programáticas em bom português e em tempo útil esse documento.
Caros Amigos,
ResponderEliminarAcabei de ler e assinar a petição online: «»
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=
Pessoalmente concordo com esta petição e acho que também podes concordar.
Subscreve a petição e divulga-a pelos teus contactos.
Obrigado,
A.Marques
O Alexandre Soares dos Santos, o Merceeiro-Mor cá da praça, disse à frente do Medina Carreira que as Novas Oportunidades eram uma coisa muito boa e fenomenal!
ResponderEliminarExcelente post! Parabéns pelo resumo muito bem conseguido e fundamentado.
ResponderEliminarQue saudades do Dr. Medina Carreira. Infelizmente, falou ao vento....os portugueses querem é subsídios e férias nas Caraíbas.
ResponderEliminarOntem, na RTP, chegou-se a dizer que o rendimento mínimo é "para comunidades que perderam o hábito de trabalho e que não têm quaisquer competências".
Portugal e os portugueses estão a pedir chuva da grossa. Vão levar com um martelo dos grandes.
E não venham dizer que não têm culpa, pois mais de 70% têm votado quase sempre. Ou seja, a culpa é da esmagadora maioria dos portugueses.
Sinais do Patriarcado:
ResponderEliminarEleições: Sócrates é obstáculo a consensos - MEP
O líder do MEP, Rui Marques, considerou hoje «absolutamente essencial» que saia das eleições de 5 de junho uma «solução governativa estável» mas considerou que o primeiro-ministro cessante, que se recandidata, é «um obstáculo».
«É absolutamente essencial que saia destas eleições uma solução governativa estável. Isso pode passar por um Governo baseado numa coligação que obtenha maioria absoluta nas eleições, por um Governo que tem acordo parlamentar com partidos que lhe garantem condições de governabilidade. Mas Portugal não pode voltar ao impasse dos últimos anos», defendeu.
Em entrevista à Agência Lusa, o líder do MEP, partido que se candidatou pela primeira vez às legislativas em 2009, falhando o objetivo de eleger deputados, fez uma «avaliação negativa» dos mandatos do primeiro-ministro cessante, que se recandidata, considerando que José Sócrates «é hoje parte do problema» e um «obstáculo» a soluções alargadas de consenso.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=511001
QUANDO AS ESTATÍSTICAS SÃO DESASTROSAS,COMO SÃO HOJE AS DO DESEMPREGO,A NOVA JUSTIFICAÇÃO GOVERNAMENTAL E SOCIALISTA SÃO AS MUDANÇAS DE METODOLOGIA.CONCLUI-SE QUE AS ANTERIORES METODOLOGIAS ERAM O MÉTODO GOVERNAMENTAL E SOCIALISTA DE FALSIFICAR "CIENTÍFICAMENTE" TODAS AS ESTATÍSTICAS.
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