Preocupado com a ameaça do governo socialista grego sobre a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional de declarar bancarrota, em vez de reduzir despesa pública e vender activos como contratou com a UE e FMI, cheguei ao documentário grego «Debtocracy» (Dividocracia), de Abril de 2011 - tem legendas em inglês, francês e castelhano. Recomendo que vejam. Depois de o ver descobri que Francisco Louçã o tinha apresentado ontem, em Lisboa.
O documentário é bastante interessante na história da crise financeira grega e mundial. Na Grécia, o défice crónico desde o séc. XIX, o estado social(ista) financeiramente desequilibrado de desequilibrado do socialista Andreas Papandreou, os swaps fictícios para mascarar o défice das contas públicas de Costas Simitis, as compras de armamento desnecessário e os Jogos Olímpicos de 2004. Usa como exemplo de virtude, o Equador de Rafael Correa - a estrela esquerdista de Hugo Chávez empalideceu e só aparece no documentário de mão dada com Correa. E como justificação do maléfico FMI, de política de austeridade para equilíbrio de contas, uma receita que nos dizem ser neo-liberal (!), apontam o caso argentino de bancarrota, de moratória nos pagamentos e de pagamento parcial da dívida. Esquecem-se que a Argentina tinha um superavit alimentar (produtos agrícolas e carne) e produção mineira que as economias tercearizadas da Grécia e de Portugal (agricultura vale 2,3% do PIB em 2009) - e mesmo a indústria argentina tinha, e tem, um peso significativo no Produto Interno Bruto .
A linha esquerdista romântica radical (e marxista camuflada) do documentário indica que a responsabilidade da crise grega (tal como a portuguesa), não seria dos factores anteriormente apontados - e das reformas antecipadas milionárias, muito acima da capitalização dos descontos ou dos salários de nível absurdo para a riqueza disponível no país - mas... dos governos alemães, que subiram muito pouco os salários nominais na última década (7%)!... Os governos alemães, que se prepararam para a concorrência chinesa, indiana e demais países asiáticos, é que são os culpados e não os governos gregos do fausto e do desperdício.
O documentário justifica a defesa do não-pagamos, com o conceito de dívida odiosa, aquela contraída por um governo que não serve os melhores interesses da Nação e que, por isso, não deve ser paga. O caminho que propõem para países, como a Grécia e Portugal, de economia muito deficitária leva directamente à miséria e vêem na crise a oportunidade sonhada de concretização do comunismo. A bancarrota não será apenas do Estado, mas também das famílias e das empresas (para além dos bancos). Sem crédito internacional, a competitividade torna-se ainda mais premente, obrigando à saída imediata do euro, ao congelamento dos depósitos dos particulares, à desvalorização brutal do novo escudo, à duplicação (numa semana) das dívidas das famílias e das empresas, à insolvência das famílias, ao desemprego e à fome.
Em contraponto ao documentário, entendemos que neste País - que declarou a bancarrota em 1891, mas que em 1975 aceitou ficar a brutal dívida da barragem de Cahora Bassa após a independência de Moçambique que continuou a pagar durante décadas - a bancarrota e o pagamento parcial da dívida não é um caminho viável. O caminho da recuperação do País passa pelo equilíbrio rápido das contas do Estado, que fará diminuir a taxa de juro e permitirá o relançamento da actividade privada. E mesmo com um Governo responsável, e poupado, o pagamento da dívida actual do Estado, que será inchada com o custo termosférico das parcerias público-privadas (aquilo a que podemos chamar o Efeito Aguardente, em comparação com o Efeito Tequila mexicano), é economica e socialmente, muito difícil. A dividocracia - o protectorado - é a consequência da corrupção de Estado.
O documentário é bastante interessante na história da crise financeira grega e mundial. Na Grécia, o défice crónico desde o séc. XIX, o estado social(ista) financeiramente desequilibrado de desequilibrado do socialista Andreas Papandreou, os swaps fictícios para mascarar o défice das contas públicas de Costas Simitis, as compras de armamento desnecessário e os Jogos Olímpicos de 2004. Usa como exemplo de virtude, o Equador de Rafael Correa - a estrela esquerdista de Hugo Chávez empalideceu e só aparece no documentário de mão dada com Correa. E como justificação do maléfico FMI, de política de austeridade para equilíbrio de contas, uma receita que nos dizem ser neo-liberal (!), apontam o caso argentino de bancarrota, de moratória nos pagamentos e de pagamento parcial da dívida. Esquecem-se que a Argentina tinha um superavit alimentar (produtos agrícolas e carne) e produção mineira que as economias tercearizadas da Grécia e de Portugal (agricultura vale 2,3% do PIB em 2009) - e mesmo a indústria argentina tinha, e tem, um peso significativo no Produto Interno Bruto .
A linha esquerdista romântica radical (e marxista camuflada) do documentário indica que a responsabilidade da crise grega (tal como a portuguesa), não seria dos factores anteriormente apontados - e das reformas antecipadas milionárias, muito acima da capitalização dos descontos ou dos salários de nível absurdo para a riqueza disponível no país - mas... dos governos alemães, que subiram muito pouco os salários nominais na última década (7%)!... Os governos alemães, que se prepararam para a concorrência chinesa, indiana e demais países asiáticos, é que são os culpados e não os governos gregos do fausto e do desperdício.
O documentário justifica a defesa do não-pagamos, com o conceito de dívida odiosa, aquela contraída por um governo que não serve os melhores interesses da Nação e que, por isso, não deve ser paga. O caminho que propõem para países, como a Grécia e Portugal, de economia muito deficitária leva directamente à miséria e vêem na crise a oportunidade sonhada de concretização do comunismo. A bancarrota não será apenas do Estado, mas também das famílias e das empresas (para além dos bancos). Sem crédito internacional, a competitividade torna-se ainda mais premente, obrigando à saída imediata do euro, ao congelamento dos depósitos dos particulares, à desvalorização brutal do novo escudo, à duplicação (numa semana) das dívidas das famílias e das empresas, à insolvência das famílias, ao desemprego e à fome.
Em contraponto ao documentário, entendemos que neste País - que declarou a bancarrota em 1891, mas que em 1975 aceitou ficar a brutal dívida da barragem de Cahora Bassa após a independência de Moçambique que continuou a pagar durante décadas - a bancarrota e o pagamento parcial da dívida não é um caminho viável. O caminho da recuperação do País passa pelo equilíbrio rápido das contas do Estado, que fará diminuir a taxa de juro e permitirá o relançamento da actividade privada. E mesmo com um Governo responsável, e poupado, o pagamento da dívida actual do Estado, que será inchada com o custo termosférico das parcerias público-privadas (aquilo a que podemos chamar o Efeito Aguardente, em comparação com o Efeito Tequila mexicano), é economica e socialmente, muito difícil. A dividocracia - o protectorado - é a consequência da corrupção de Estado.
Há que desmascarar os comunistas do PC e BE.
ResponderEliminarEles foram a base de apoio da quadrilha do Rato.
Quem não recorda as posições destes bandos,quando M.F.Leite advertia contra a obra faraónica do TGV,das autoestradas paralelas,etc?
Estes comunistas riam e escarneciam.Sempre aconselharam mais despesa pública.
Acredito que o fizeram por cinismo e táctica.
Quiseram capitalizar votos com o descontentamento gerado pela bancarrota que sabiam ser o desfecho do que advogavam.
Viveram muito bem com os pedidos de empréstimo e agora,mais uma vez numa atitude populista e velhaca,incitam ao não pagamento.
Pergunto aos comunistas jerónimo e Louçã,se na sua casa se regem deste modo.Gastam o que não têm,pedem emprestado e não pagam a quem devem.
Esta gente não tem vergonha!
Sei que há meses,nas vésperas de sair o corte nas regalias sociais,os deputados e funcionários da AR receberam um aumento significativo,que cobria por excesso os cortes que seriam a seguir implementados.
Algum destes comunistas ou outros,protestaram?
Há que desmascarar as quadrilhas parlamentares.
Só para se perceber a dimensão da dívida, se o prémio do Euromilhões fosse de 15 M€ por semana ( 1 concurso apenas) e se o Governo português jogasse todas as semanas e lhe saísse sempre (sózinho) o 1º prémio, seriam precisos 100 anos para pagar a dívida de 78000M€. É obra!...
ResponderEliminarEsta gentalha é suigeneris:o comunismo faliu em 1917. O DE está chei de criptofascistas, garotada filha de uma alta burguesia que miçlita por ali porque é moda! Já assim era no período de agitação estdantil nos anos 60, com mrpps e outros...Pobre País o nosso que ainda por cima tem que levar com a camarilha maçónica d PS e do seu pequeno Hitler!!!|
ResponderEliminarEstamos no bom caminho. Abaixo do abismo, não há mais nada. Não se venha dizer que os portugueses não têm culpa. Cerca de 70% da população vota a cada eleição, e por isso a grande maioria é co-responsável com Soares, Cavaco, Sampaio, Guterres, Sócrates, Flopes, Barroso e tuti quanti.
ResponderEliminarEmerdados estão e estarão por muito tempo. Não há papel higiénico que chegue para mãos tão sujas.