terça-feira, 10 de maio de 2011

Criar um Centro de Interpretação Virtual da Dívida Externa Portuguesa


O DN, de 6-5-2011, lembra uma grande ideia para replicar em Portugal: um Museu de Dívida Externa - a exemplo do que foi criado por estudantes na Faculdade de Ciências Económicas da Universidade de Buenos Aires (ver página do Museo de la Deuda Externa Argentina no Facebook). Como diz um amigo meu, o facto de desagradar a alguns, mais ou menos instalados, é, desde logo, um sinal da utilidade pedagógica da ideia.

O problema é que, no Estado de quase ditadura do País, nenhuma faculdade ousaria criá-lo - nem sequer consentir que uma associação de estudantes o abrisse (como na Argentina), nem nenhuma autarquia, nem nenhuma fundação ou associação. Nem nenhum partido está interessado nisso: uns pelo presente; outros pelo passado; e outros porque desprezam a dívida - a não ser que estejam no poder e aí já defendem a táctica do Conducătorul Ceaușescu.

Mas podemos construir um Centro de Interpretação Virtual da Dívida Externa Portuguesa (não falo em Museu porque isso implica apenas o passado...). Ou, se alguém, ou alguma instituição, cedesse uma sala, criar já um Centro de Interpretação  com estrutura física, com visitas guiadas, exposição itinerante, conferências e outros eventos, com venda de publicações e de merchandising criativo, com armas do crime e figuras de cera...



* Imagens do Museo de la Deuda Externa Argentina picadas


Actualização: este poste foi actualizado às 20:37 de 10-5-2011.
daqui.

7 comentários:

  1. Não sei, não. O "Engenheiro" ainda vai aproveitar a ideia. Para a implementar estarão o Van Zeller e o Basílio, representantes do capital e da beatice capitalistica.

    De facto, no estado de aceleração do plano inclinado, nada melhor do que sorrir.

    Claro está, que tal como na Argentina, os banqueiros - agiotas, não se vão rir. Nós vamos chorar, mas os banqueiros vão ter que arranjar outros para agiotar.

    É a vida!

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  2. por falar no dn
    anda desaperecido o sucesso da meia des-câncio

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  3. http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/NoticiasDinheiro/2011/3/em-2010-o-ministerio-das-financas-vendeu-466-imoveis-publicos-em-todo-o-pais17-03-2011-213651.htm

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  4. http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/NoticiasDinheiro/2011/3/em-2010-o-ministerio-das-financas-vendeu-466-imoveis-publicos-em-todo-o-pais17-03-2011-213651.htm

    Isto deve ser mais uma manobra dessa coisa chamada Estamo....ou parecido.

    Vendem ao mesmo que compra, o dinheiro é meramente virtual.

    Se não fosse praticado com os pareceres jurídicos dos Júdices da praça, era ilegal, assim não, é tudo legal.

    Tarde ou cedo, tudo ficará em pó. Nós também.

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  5. Isto é a consequência natural da implementação dos objectivos mundialistas dos senhores do mundo que controlam os dois partidos que têm governado Portugal: fazer ESCRAVOS.

    Os funcionários das fábricas chinesas Foxconn, que fabricam os tão cobiçados produtos da Apple como iPads e iPhones, têm salários muito reduzidos e condições duras de trabalho. Foram já 40 os operários que se suicidaram. Vivem com redes de arame a tapar as janelas onde dormem, são obrigados a assinar documentos de compromisso de não se suicidarem e se o fizerem a família recebe uma indemnização mínima.

    Os operários chineses têm apenas uma folga de 15 em 15 dias, não podem falar durante as horas de trabalho e não podem ver os seus parentes, sendo penalizados com mais 100 horas de trabalho por mês caso violem estas normas. Nos dormitórios vivem 24 operários por quarto.

    Os parques da Disney também batem os recordes de suicídios entre funcionários. O sonho de qualquer criança parece ser o inferno de qualquer trabalhador. Segundo o ranking deste estudo, trabalhar no Afeganistão consegue ser menos duro do que nos parques que se dizem o «local mais feliz do planeta». Os funcionários chamam ao parque Mauschwitz, uma junção da palavra mouse, de rato Mickey, e Auschwitz, o campo nazi. Só em 2010 suicidaram-se quatro empregados da Eurodisney, em Paris. Desde 2008 já foram 44 os funcionários a pôr termo à vida.

    Os funcionários relatam um ambiente sob bastante stress, com poucos trabalhadores para a carga horária e baixos salários. Segundo os sindicatos, houve uma tremenda redução de pessoal ao mesmo tempo que o número de visitantes aumentou. Os empregados trabalham seis dias por semana por pouco mais de o salário mínimo nacional francês. Um em cada dez funcionários sofre um acidente de trabalho por ano.

    SOL

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  6. Esse centro ja existe na rua de S. Bento em Lisboa, nunca la entrei mas sei que ha por la pelo menos 230 bonecos de cera...

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