Enviei ao Dr. Pedro Passos Coelho um exemplar actualizado do meu livro «O Dossiê Sócrates» para poder usar no debate com José Sócrates na sexta-feira, 20-5-2011, na RTP-1.
Ontem, o primeiro-ministro usou a demagogia, e acusou o líder do PSD de insultos a «500 mil portugueses», para recusar uma auditoria externa (mesmo externa...) ao programa Novas Oportunidades do seu Governo, proposta em 16-5-2011, por Passos Coelho. Não tem motivo para essa recusa. Aliás, nem o presidente da Agência Nacional de Acreditação, Luís Capucha, entidade que gere as Novas Oportunidades, deve ter qualquer receio de uma auditoria externa (realmente independente) ao organismo que dirige, e às empresas envolvidas no programa, nem esse pedido legítimo, creio, justifica a irritação e a sua falta de respeito e consideração, enquanto funcionário do Estado, pelo líder da oposição.
O momento em que o primeiro-ministro vem defender o rigor do programa Novas Oportunidades constitui uma oportunidade de ouro para que José Sócrates seja confrontado com a mistificação do seu percurso académico e a falsidade do seu título de engenheiro. Essa confrontação directa é oportuna: não só por causa da frase ácida de Carrilho , em 17-5-2011, sobre o «percurso pessoal» e a tendência do primeiro-ministro para o «fast-food educativo», mas também porque começou em 16-5-2011, o julgamento do caso da Universidade Independente.
A qualificação dos portugueses, especialmente daqueles com menores habilitações, deve ser uma prioridade política em Portugal. Bem como a possibilidade de frequência da universidade por quem o deseje e demonstre ter capacidade de o fazer e a obtenção dos graus no ensino superior - uma possibilidade que, todavia, já vem dos velhinhos exames ad hoc. Não está em causa a vontade de maior qualificação das pessoas e esse objectivo do Estado. Mas esse objectivo de qualificação e valorização não deve impedir o rigor e ainda a fiscalização da utilização dos dinheiros públicos. Porque a promoção do facilitismo do programa é que lhe degradou a sua reputação e embaraça muitos dos que conseguiram legitima e normalmente os diplomas. O que, como se sabe, não é o caso de todos, desde o último ao primeiro.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa não é arguido do cometimento de qualquer ilegalidade ou irrregularidade relacionada com o seu percurso académico.
Ontem, o primeiro-ministro usou a demagogia, e acusou o líder do PSD de insultos a «500 mil portugueses», para recusar uma auditoria externa (mesmo externa...) ao programa Novas Oportunidades do seu Governo, proposta em 16-5-2011, por Passos Coelho. Não tem motivo para essa recusa. Aliás, nem o presidente da Agência Nacional de Acreditação, Luís Capucha, entidade que gere as Novas Oportunidades, deve ter qualquer receio de uma auditoria externa (realmente independente) ao organismo que dirige, e às empresas envolvidas no programa, nem esse pedido legítimo, creio, justifica a irritação e a sua falta de respeito e consideração, enquanto funcionário do Estado, pelo líder da oposição.
O momento em que o primeiro-ministro vem defender o rigor do programa Novas Oportunidades constitui uma oportunidade de ouro para que José Sócrates seja confrontado com a mistificação do seu percurso académico e a falsidade do seu título de engenheiro. Essa confrontação directa é oportuna: não só por causa da frase ácida de Carrilho , em 17-5-2011, sobre o «percurso pessoal» e a tendência do primeiro-ministro para o «fast-food educativo», mas também porque começou em 16-5-2011, o julgamento do caso da Universidade Independente.
A qualificação dos portugueses, especialmente daqueles com menores habilitações, deve ser uma prioridade política em Portugal. Bem como a possibilidade de frequência da universidade por quem o deseje e demonstre ter capacidade de o fazer e a obtenção dos graus no ensino superior - uma possibilidade que, todavia, já vem dos velhinhos exames ad hoc. Não está em causa a vontade de maior qualificação das pessoas e esse objectivo do Estado. Mas esse objectivo de qualificação e valorização não deve impedir o rigor e ainda a fiscalização da utilização dos dinheiros públicos. Porque a promoção do facilitismo do programa é que lhe degradou a sua reputação e embaraça muitos dos que conseguiram legitima e normalmente os diplomas. O que, como se sabe, não é o caso de todos, desde o último ao primeiro.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa não é arguido do cometimento de qualquer ilegalidade ou irrregularidade relacionada com o seu percurso académico.
O LIVRO DEVE SER LEVADO PARA O DEBATE E POSTO BEM À VISTA EM CIMA DA MESA PARA METER NA ORDEM O VIGARISTA.GOSTA DE FAST FOOD EDUCATIVA?VAI TÊ-LA ATÉ DIZER BASTA!
ResponderEliminarPenso que se PP Coelho colocar num canto da mesa o livro do professor e no outro os documentos que mostram mais de 300 milhões de euros em offshores,será suficiente para amansar o aldrabão.
ResponderEliminarBasta procurar alguns endereços que constam no Google e que atestam a grande aldrabice que são as novas oportunidades.
ResponderEliminarAnexo alguns:
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Boa Tarde António,
ResponderEliminarAcho que fizeste muito bem.
Espero que PPC use este teu extraordinário trabalho como uma "arma" a favor dele ... e a favor de Portugal ...(embora, infelizmente não acredite muito ....)
Penso que se PP Coelho colocar num canto da mesa o livro do professor e no outro os documentos que mostram mais de 300 milhões de euros em offshores,será suficiente para amansar o aldrabão.
ResponderEliminar19 de Maio de 2011 03:3
MAIS OS 100 MILHOES DO OFFSHORE DO TIO….JÁ SÃO 400 MILHOES DE EUROS
QUE FAZIAM BASTANTE JEITO A QUEM FORAM ROUBADOS
Óptimas ideias... Essa coisa tem de ser ANIQUILADA!!!
ResponderEliminarEspero que P. Coelho consiga desmascarar as mentiras de Sócrates
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