A Paixão choca. Ainda que depois da morte, venha a ressurreição. No mundo de conforto em que vivemos o sacrifício perturba e enoja. É entendido como uma reminiscência de um tempo negro e repressivo do prazer. Todavia, vivemos já para lá do hedonismo, numa era de preguiça, em que o próprio prazer, que sempre envolve algum esforço, é preterido pelo dolce far niente. A inacção é uma evidência da abundância, do cansaço e da desmoralização. O homem está farto de tudo; cansado de um trabalho que não o enche; e desmoralizado pela falta de valores e de esperança.
Agora, o homem tem tudo e não tem nada. Tem todos os bens e todos os males. Os bens que lhe consolam o corpo e os males que lhe desconsolam a alma. Não produz porque não precisa e não se satisfaz com o trabalho porque não tem metas. Quanto mais defende absolutamente o nada, pois exalta a ideia do relativismo pós-moderno, mais vazio e perdido se sente. Sem sentido de vida, segue, frequentemente, a direcção da morte.
O homem culpa Deus pela desgraça actual do mundo, mas sente-se infeliz por não ser tocado pela Graça que o redimiria da fossa onde chafurda. Cria e adula bezerros de ouro, mas breve se desilude com a sua falsidade. Persegue o absoluto na matéria e acha-se só. Inebria-se-se com instantes e ressaca da sua fugacidade. Suspende a dor física, mas solta a dor espiritual. Aliena-se do mundo em que jura saciar-se e vicia-se. Dominado pelo egoísmo e pela inveja, fecha-se aos outros e cobiça o que não é seu. Deseja o calor dos outros, mas encerra-se na placenta fria da sua casa. Busca a perenidade da espécie, mas aborta o seu futuro. Morre rendido à misericórdia, mas vive dorido de não crer.
O homem culpa Deus pela desgraça actual do mundo, mas sente-se infeliz por não ser tocado pela Graça que o redimiria da fossa onde chafurda. Cria e adula bezerros de ouro, mas breve se desilude com a sua falsidade. Persegue o absoluto na matéria e acha-se só. Inebria-se-se com instantes e ressaca da sua fugacidade. Suspende a dor física, mas solta a dor espiritual. Aliena-se do mundo em que jura saciar-se e vicia-se. Dominado pelo egoísmo e pela inveja, fecha-se aos outros e cobiça o que não é seu. Deseja o calor dos outros, mas encerra-se na placenta fria da sua casa. Busca a perenidade da espécie, mas aborta o seu futuro. Morre rendido à misericórdia, mas vive dorido de não crer.
Todavia, no princípio e no fim está a fé. A fé alimenta, alegra e puxa. Enche o coração, alegra a alma - mesmo na Paixão - e puxa pela vontade. A salvação está em Cristo. É Nele que descobrimos a plenitude. Paradoxalmente, esta fase de aflição financeira e de escassez material por que passam Portugal e os países do hemisfério norte pode levar o homem a sair de si, para se voltar para os outros e para Deus. E reencontrando-se, finalmente, consigo próprio.
Nota: Este poste foi escrito na tarde de ontem, Sexta-Feira Santa de 2011, mas essa primeira versão perdeu-se, pois estou sem comunicações em casa (e com muito raros e muito breves períodos de acesso). A Portugal Telecom concessiona a manutenção da rede a empresas que sub-contrata. A desta zona chama-se Santos e Cordeiro, a qual adia, por ser aparentemente cara, a resolução de um problema por eles próprios identificado há mais de dois meses. Esperava-se que a política de sub-contratação da PT resultasse em melhor serviço, mas, por falta de supervisão e avaliação, afinal funciona pior.
Nota: Este poste foi escrito na tarde de ontem, Sexta-Feira Santa de 2011, mas essa primeira versão perdeu-se, pois estou sem comunicações em casa (e com muito raros e muito breves períodos de acesso). A Portugal Telecom concessiona a manutenção da rede a empresas que sub-contrata. A desta zona chama-se Santos e Cordeiro, a qual adia, por ser aparentemente cara, a resolução de um problema por eles próprios identificado há mais de dois meses. Esperava-se que a política de sub-contratação da PT resultasse em melhor serviço, mas, por falta de supervisão e avaliação, afinal funciona pior.
Não quebro o meu habitual período de abstinência política durante a Paixão e Morte de Cristo. Depois, escreverei - novamente! - sobre a necessidade do PSD mudar a táctica, se quiser ganhar as eleições e sobre a perigosíssima conspiração palaciana anti-democrática em curso.
ResponderEliminarUma Boa Páscoa, ABC. Abraço.
ResponderEliminarEstaremos atentos. Mas, temos noção histórica sobre Portugal. A chafurdice está e estará. Não temos outro caminho, se não, a luta, a luta, a luta. Eles não cedem. Nós também não. Um dia, virá novamente o Demónio, originário de Coimbra ou de Santa Comba Dão. Mas, virá. Aí, perderemos todos, os vigaristas, que também são Senhores Feudais, e nós próprios. Uns emigrarão. Outros vegetarão, por cá. Será Portugal, enquanto se mantiver formalmente Independente.
ResponderEliminarDe: Silvino Potencio
ResponderEliminar(Emigrante Transmontano em Natal/Brasil)
Aproveito o espaço para desejar a TODOS UMA BOA PASCOA!
Abraço
SP
Uma Santa Páscoa para si e para toda a sua excelentíssima família.
ResponderEliminarNapoleão
Caro amigo, votos de uma Santa Páscoa para si e para os seus.
ResponderEliminarAbraço.
O verdadeiro Mário Soares ou "quem se mete com o PS - ler até ao fim muito interessante
ResponderEliminarCom gentalha desta não há-de Portugal estar como está...
Sócrates teve um bom mestre! Mas ainda não o superou ...
Agora que todos devemos pensar um pouco na escolha dos que nos devem governar... vai sendo tempo de ler e meditar sobre quem já nos governou, GOVERNANDO-SE.
Só espero que quem receba estes escritos... os não deixe morrer na
memória do computador.
E mais ainda... que não deixe de os fazer chegar
ao maior número possível de pessoas.
*Mário Soares*
Outra faceta distingue a candidatura de Mário Soares a Belém das anteriores,
surge após a edição de Contos Proibidos - Memórias de um PS desconhecido,
do seu ex-companheiro de partido Rui Mateus.
Em síntese, que diz Mateus?
ResponderEliminarQue, após ganhar as primeiras presidenciais, 1986, Soares fundou com alguns amigos políticos
um grupo empresarial destinado a usar os fundos financeiros remanescentes da campanha.
Que a esse grupo competia canalizar apoios monetários antes dirigidos ao PS,
tanto mais que Soares detestava quem lhe sucedeu no partido, Vítor Constâncio (um anti-soarista),
e procurava uma dócil alternativa a essa liderança.
Que um dos objectivos da recolha de dinheiros era para financiar a reeleição de Soares.
Que, não podendo presidir ao grupo por razões óbvias, Soares colocou os amigos como testas-de-ferro,
embora reunisse amiúde com eles para orientar a estratégia das empresas,
tanto em Belém como nas suas residências particulares.
Que, no exercício do seu "magistério de influência" (palavras suas noutro contexto),
convocou alguns magnatas internacionais - Rupert Murdoch, Sílvio Berlusconi, Robert Maxwell
e Stanley Ho - para o visitarem na Presidência da República e se associarem ao grupo,
a troco de avultadas quantias que pagariam para facilitação dos seus investimentos em Portugal.
Note-se que o "Presidente de todos os portugueses" não convidou os empresários a investir
na economia nacional, mas apenas no seu grupo, apesar dos contribuintes suportarem despesas de estada.
Que moral tem um país para criticar Avelino Ferreira Torres, Isaltino Morais,
Valentim Loureiro ou Fátima Felgueiras se acha normal
uma candidatura presidencial manchada por estas revelações?
E que foi feito dos negócios do Presidente Soares?
Pela relevância do tema, ficará para próximo desenvolvimento.
A rede de negócios que Soares dirigiu enquanto Presidente foi sedeada na empresa Emaudio,
ResponderEliminaragrupando um núcleo de próximos seus, dos quais António Almeida Santos eterna ponte
entre política e vida económica, Carlos Melancia seu ex-ministro, e o próprio filho, João.
A figura central era Rui Mateus, que detinha 60 mil acções da Fundação de Relações Internacionais
(subtraída por Soares à influência do PS após abandonar a sua liderança),
as quais eram do Presidente mas de que fizera o outro fiel depositário
na sua permanência em Belém, relata Mateus em Contos Proibidos.
Soares controlaria assim a Emaudio pelo seu principal testa-de-ferro no grupo empresarial.
Diz Mateus que o Presidente queria investir nos média: daí o convite inicial para Sílvio Berlusconi
(o grande senhor da TV italiana, mas ainda longe de conquistar o governo) visitar Belém.
Acordou-se a sua entrada com 40% numa empresa em que o grupo de Soares reteria o resto,
mas tudo se gorou por divergências no investimento.
Soares tentou então a sorte com Rupert Murdoch, que chegou a Lisboa munido de um memorando interno
sobre a associação a "amigos íntimos e apoiantes do Presidente Soares",
com vista a "garantir o controlo de interesses nos média favoráveis ao Presidente Soares
e, assumimos, apoiar a sua reeleição".
Interpôs-se porém outro magnata, Robert Maxwell, arqui-rival de Murdoch,
que invocou em Belém credenciais socialistas. Soares daria ordem para se fazer o negócio com este.
O empresário inglês passou a enviar à Emaudio 30 mil euros mensais.
Apesar de os projectos tardarem, a equipa de Soares garantira o seu "mensalão".
Só há quatro anos foi criminalizado o tráfico de influências em Portugal,
com a adesão à Convenção Penal Europeia contra a Corrupção.
Mas a ética política é um valor permanente, e as suas violações não prescrevem.
Daí a actualidade destes factos, com a recandidatura de Soares.
O então Presidente ficaria aliás nervoso com a entrada em cena das autoridades judiciais,
episódio a merecer análise própria.
A empresa Emaudio, dirigida na sombra pelo Presidente Soares, arrancou pouco após a sua eleição
ResponderEliminare, segundo Rui Mateus em Contos Proibidos, contava "com muitas dezenas de milhares de contos
"oferecidos" por (Robert) Maxwell (...)
consideráveis valores oriundos do "ex-MASP" e uma importante contribuição
de uma empresa próxima de Almeida Santos."
Ao nomear governador de Macau um homem da Emaudio, Carlos Melancia, Soares permite
juntar no território administração pública e negócios privados.
Acena-se a Maxwell a entrega da estação pública de TV local,
com a promessa de fabulosas receitas publicitárias. Mas, face a dificuldades técnicas,
o inglês, tido por Mateus como "um dos grandes vigaristas internacionais", recua.
O esquema vem a público, e Soares acusa os gestores da Emaudio de lhe causarem perda de popularidade,
anuncia-lhes alterações ao projecto e exige a Mateus as acções de que é depositário
e permitem controlar a empresa.
O testa-de-ferro, fiel soarista, será cilindrado - tal como há semanas sucedeu noutro contexto
a Manuel Alegre.
Mas antes resiste, recusando devolver as acções e esperando a reformulação do negócio.
E, quando uma empresa reclama por não ter contrapartida dos 50 mil contos (250 mil euros) pagos
para obter um contrato na construção do novo aeroporto de Macau,
Mateus propõe o envio do fax a Melancia exigindo a devolução da verba.
O Governador cala-se. Almeida Santos leva a mensagem a Soares, que também se cala.
Então Mateus dá o documento a 'O Independente, daqui nascendo o escândalo do fax de Macau".
Em plena visita de Estado a Marrocos, ao saber que o Ministério Público está a revistar a sede da Emaudio,
o Presidente envia de urgência a Lisboa Almeida Santos (membro da sua comitiva)
para minimizar os estragos. Mas o processo é inevitável.
Se Melancia acaba absolvido, Mateus e colegas são condenados como corruptores.
Uma das revelações mais curiosas do seu livro é que o suborno (sob o eufemismo de dádiva pública")
não se destinou de facto a Melancia mas "à Emaudio ou a quem o Presidente da República decidisse".
Quem afinal devia ser réu?
Os factos nem parecem muito difíceis de confirmar, ou desmentir, e no entanto é mais fácil,
mais confortável, ignorá-los, não se confia na justiça ou porque não se acredita
que funcione em tempo útil, ou por que se tem medo que funcione, em vida,
e as dúvidas, os boatos, os rumores, a 'fama persistem.
E é assim, passo a passo, que lentamente se vai destruindo de vez
a confiança dos portugueses nas instituições.
Por incúria, por medo, por desleixo, até por arrogância, porventura de fantasmas
e até... da própria sombra.
N.A. Como adenda, e perdoem-me o sarcasmo que é preciso por as coisas no seu devido lugar,
talvez conviesse meditar no generoso silêncio dedicado ao conteúdo destes artigos de Vieira,
e ao livro de Mateus, por parte de alguns dos e (ste) ticistas do regime
quando comparado com a, também ela generosa, campanha em curso contra alguns 'antros'
'anônimos de pensamento livre e desalinhado...
Ou, será que as coisas já evoluíram tanto, tanto, que agora só existem depois de serem tratadas em blog?
É que a Grande Reportagem tem uma tiragem superior a 100000 exemplares,
nós ainda não...
Entretanto, por essas e por outras, do Brasil até gozam...
Como adenda suplementar convém frisar que o problema não é novo, ou sequer isolado,
antes é estrutural e crónico.
Atente-se na GALP e nas maravilhas que por lá se passa(ra)m.
No mínimo, os factos - 'estranhos - mereceriam uma investigação apurada,
judicial e jornalística, no entanto...
Ao investigar o caso de corrupção na base do "fax de Macau", o Ministério Público
ResponderEliminarentreviu a dimensão da rede dos negócios então dirigidos pelo Presidente Soares desde Belém.
A investigação foi encabeçada por António Rodrigues Maximiano,
Procurador-geral adjunto da República,
que a dada altura se confrontou com a eventualidade de inquirir o próprio Soares.
Questão demasiado sensível, que Maximiano colocou ao então Procurador-geral da República,
Narciso da Cunha Rodrigues. Dar esse passo era abrir a Caixa de Pandora,
implicando uma investigação ao financiamento dos partidos políticos,
não só do PS mas também do PSD - há quase uma década repartindo os governos entre si.
A previsão era catastrófica: operação "mãos limpas" à italiana, colapso do regime,
república dos Juízes.
Cunha Rodrigues, envolvido em conciliábulos com Soares em Belém,
optou pela versão mínima: deixar de fora o Presidente e limitar o caso a apurar se o governador de Macau,
Carlos Melancia, recebera um suborno de 250 mil euros.
Entretanto, já Robert Maxwel abandonara a parceria com o grupo empresarial de Soares,
explicando a decisão em carta ao próprio Presidente.
Mas logo a seguir surge Stanley Ho a querer associar-se ao grupo soarista,
intenção que segundo relata Rui Mateus em Contos Proibidos, o magnata dos casinos de Macau
lhe comunica "após consulta ao Presidente da República, que ele sintomaticamente apelida de boss.
Só que Mateus cai em desgraça, e Ho negociará o seu apoio com o próprio Soares,
durante uma "presidência aberta" que este efectua na Guarda.
Acrescenta Mateus no livro que o grupo de Soares queria ligar-se a Ho e à Interfina
(uma empresa portuguesa arregimentada por Almeida Santos) no gigantesco projecto de assoreamento
e desenvolvimento urbanístico da baía da Praia Grande, em Macau,
lançado ainda por Melancia, e onde estavam previstos lucros de milhões de contos".
Com estas operações, esclarece ainda Mateus, o Presidente fortalecia uma nova instituição:
a Fundação Mário Soares. Inverosímil?
Nada foi desmentido pelos envolvidos, nem nunca será.
As revelações de Rui Mateus sobre os negócios do Presidente Soares, em Contos Proibidos,
ResponderEliminartiveram impacto político nulo e nenhuns efeitos.
Em vez de investigar práticas porventura ilícitas de um Chefe de Estado, os jornalistas
preferiram crucificar o autor pela "traição" a Soares
(uma tese académica elaborada por Estrela Serrano, ex-assessora de imprensa em Belém,
revelou as estratégias de sedução do Presidente sobre uma comunicação social
que sempre o tratou com indulgência.)
Da parte dos soaristas, imperou a lei do silêncio: comentar o tema era dar o flanco
a uma fragilidade imprevisível. Quando o livro saiu, a RTP procurou um dos visados
para um frente-a-frente com Mateus - todos recusaram.
A omertá mantém-se: o desejo dos apoiantes de Soares é varrer para debaixo do tapete
esta história (i) moral da III República, e o próprio, se interrogado sobre o assunto,
dirá que não fala sobre minudências, mas sobre os grandes problemas da Nação.
Com a questão esquecida, Soares terminou em glória uma histórica carreira política,
mas o anúncio da sua recandidatura veio acordar velhos fantasmas.
O mandatário, Vasco Vieira de Almeida, foi o autor do acordo entre a Emaudio e Robert Maxwell.
Na cerimónia do Altis, viram-se figuras centrais dos negócios soaristas,
como Almeida Santos ou Ilídio Pinho, que o Presidente fizera aliar a Maxwell.
Dos notáveis próximos da candidatura do "pai da pátria", há também homens da administração de Macau
sob a tutela de Soares, como António Vitorino e Jorge Coelho, actuais eminências pardas do PS,
ou Carlos Monjardino, conselheiro para a gestão dos fundos soaristas e
presidente de uma fundação formada com os dinheiros de Stanley Ho.
Outros ex-"macaenses" influentes são o ministro da Justiça Alberto Costa, que,
como director do Gabinete da Justiça do território, interveio para minorar os estragos
entre o soarismo e a Emaudio, ou o presidente da CGD por nomeação de Sócrates,
que o Governador Melancia pôs à frente das obras do aeroporto de Macau.
Será o Polvo apenas uma teoria de conspiração?
E depois, Macau, sempre Macau...
Joaquim Vieira, director da *'Grande Reportagem',
ResponderEliminardetida pelo grupo Controlinveste, foi despedido.
O jornalista foi igualmente informado de que a revista será fechada.
As razões de tais medidas são desconhecidas.
Recorde-se que Vieira tem vindo a escrever sobre o polémico livro de Rui Mateus,
onde se aludia a ligações do PS de Soares ao caso Emáudio.
ARREPIANTE!
ResponderEliminarAlguns destes dados já os utilizei numa das últimas crónicas. Para quem não tenha atentado – ou acreditado – neles, aqui vão, com chancela de autenticidade.
Tenham medo. Muito medo. Este é mesmo um filme de terror. Com uma «pequena» diferença. Entre ele e a realidade não há puras coincidências. Ou seja: não é ficção.
Realizador, produtor, intérprete e actor principal: José Sócrates, no papel de engenheiro. Um filme da Companhia de Destruição Nacional do Rato. Com o apoio dos Grandes Banqueiros Associados.
Nome do filme? O Abismo
Universidade Católica - Gráficos Arrepiantes !!!...
ResponderEliminarDepois de ter visto na TV os discursos dos principais responsáveis socialistas, tenho que concluir que tudo estava muito bem neste País, que apenas está com problemas desde que o PEC IV foi rejeitado, vivendo até aí na abundância, crescimento, sem desemprego, considerado e respeitado em todo o Mundo, conduzido por uma elite notável de governantes que são dados como exemplo na Europa !
BRIGADO, SOCIALISTAS ! OBRIGADO, ENG. SÓCRATES!
ResponderEliminarJÁ NÃO ARRANJAM MAIS DINHEIRO PARA GASTAREM? ARRANJEM, QUE OS PAROLOS DOS PORTUGUESES PAGARÃO TUDO.
Será que aqueles milhares que vi no congresso a aplaudir aquela cambada, não sabem destes gráficos?
1) A média do crescimento económico é a pior dos últimos 90 anos
ResponderEliminar2) A dívida pública é a maior dos últimos 160 anos
3) A dívida externa é, no mínimo, a maior dos últimos 120 anos (desde que o país declarou uma bancarrota parcial em 1892)
4) O desemprego é, no mínimo, o maior dos últimos 80 anos. Temos 610 mil desempregados, dos quais 300 mil são de longa duração
5) Voltámos à divergência económica com a Europa, após décadas de convergência
6) Vivemos actualmente a segunda maior vaga de emigração dos
7) Temos a taxa de poupança mais baixa dos últimos 50 anos últimos 160 anos
Finalmente, recordem "Best of Sócrates" no reino do faz de conta, em anexo.
ResponderEliminarE... dizem, ainda há 40 % de indecisos!!!!!
E... ainda há 30 % de eleitores que acham esta gente do melhor que há!!!!
E... ainda há, calcule-se, 1.800 "cidadãos" que se reuniram no passado fim de semana num mega-comício de beatificação, gritando vivas, felizes dos feitos com que o amado líder deles tem brindado Portugal, mostrando que aquela gente ou não vive em Portugal, ou não sente a péssima governação que atingiu durante mais de um lustre os restantes portugueses que vivem no país real e fora da mesa dos orçamentos, dos favores do Estado, sem primos aqui ou ali, tios ou mães, nem leis e instituições que os protejam, negócios privilegiados ou favorecidos, etc., etc..
Mas que país é este???!!! Mas que povo é este???!!!