O Banco Central Europeu, liderado pelo francês Jean-Claude Trichet, voltou a comprar, hoje, 18-2-2011, no mercado secundário, obrigações do Estado português, mais concretamente as de prazo mais curto, para travar a subida da taxa de juro da dívida portuguesa. A taxa de juro das obrigações do tesouro nacional a cinco anos chegou ao record de 7,25%; depois das compras pelo BCE veio a valores próximos dos 7% e, nesta altura, voltou a subir a 7,13% (16:28 de 18-2-2011) - a taxa de juro das obrigações a dez anos alcançou os 7,59%, mas desceu, depois da intervenção, para baixo dos 7,5%.
Hoje, ainda não se viu qualquer crítica de Sócrates, Teixeira dos Santos ou Costa Pina, sobre a falta de ajuda da União Europeia ao Governo português, de quem os líderes europeus se queixam que não faz o suficiente para reequilibrar o orçamento e os constrange a maior esforço de apoio.
Pelo que transpira, a União Europeia deseja que Portugal solicite ajuda antes que a subida da taxa contagie a Espanha, mas o Governo português explora esse perigo para continuar a evitar gritar pelo socorro financeiro do Fundo Europeu de Estabilização Financeira. O impasse, prejudicial só será quebrado quando se esgotar a paciência, ou o dinheiro, da União e do BCE. Do que se vê da luta dos touros privados e do urso do BCE - na qual se espreme o mexilhão do povo português -, sem a ajuda da União Europeia, o Governo socialista não duraria um dia mais sem precisar de implorar a ajuda financeira de emergência.
Sócrates vive um dia atrás do outro. Como aprendeu a fazer desde a sua infância. Cada dia que resiste, é um ganho... para si - para o País é uma desgraça. Todavia, se a União Europeia se cansar, por aborrecimento ou prudência, do jogo do urso atrás do rato português, a taxa de juro pode disparar para os 8,5%. O Governo socialista português não parece conseguir aguentar até 11 de Março, data da próxima cimeira europeia, com uma taxa de juro comportável - e mesmo aí não contará com a complacência alemã. E aí, um dia destes, sem dinheiro para pagar juros, salários, pensões e prestações sociais, Sócrates terá de fazer o pedido formal de socorro financeiro à União Europeia, apresentar novo pacote de austeridade ainda mais gravoso e, finalmente, o Governo socialista ser substituído por um executivo responsável e patriótico.
* Imagem picada daqui.
Hoje, ainda não se viu qualquer crítica de Sócrates, Teixeira dos Santos ou Costa Pina, sobre a falta de ajuda da União Europeia ao Governo português, de quem os líderes europeus se queixam que não faz o suficiente para reequilibrar o orçamento e os constrange a maior esforço de apoio.
Pelo que transpira, a União Europeia deseja que Portugal solicite ajuda antes que a subida da taxa contagie a Espanha, mas o Governo português explora esse perigo para continuar a evitar gritar pelo socorro financeiro do Fundo Europeu de Estabilização Financeira. O impasse, prejudicial só será quebrado quando se esgotar a paciência, ou o dinheiro, da União e do BCE. Do que se vê da luta dos touros privados e do urso do BCE - na qual se espreme o mexilhão do povo português -, sem a ajuda da União Europeia, o Governo socialista não duraria um dia mais sem precisar de implorar a ajuda financeira de emergência.
Sócrates vive um dia atrás do outro. Como aprendeu a fazer desde a sua infância. Cada dia que resiste, é um ganho... para si - para o País é uma desgraça. Todavia, se a União Europeia se cansar, por aborrecimento ou prudência, do jogo do urso atrás do rato português, a taxa de juro pode disparar para os 8,5%. O Governo socialista português não parece conseguir aguentar até 11 de Março, data da próxima cimeira europeia, com uma taxa de juro comportável - e mesmo aí não contará com a complacência alemã. E aí, um dia destes, sem dinheiro para pagar juros, salários, pensões e prestações sociais, Sócrates terá de fazer o pedido formal de socorro financeiro à União Europeia, apresentar novo pacote de austeridade ainda mais gravoso e, finalmente, o Governo socialista ser substituído por um executivo responsável e patriótico.
* Imagem picada daqui.
o mubaraque armani merecia ser empalado
ResponderEliminarEste exemplo da divida é significativo para refutar plenamente a tese basilar da economia de mercado: a lei da aoferta e da procura. Esta lei não funciona neste caso: existe o triplo da procura em relação à oferta de titulos, mas os juros aumentam, quando deviam baixar de acordo com a lei...
ResponderEliminarsó não sei qual a alternativa...
ResponderEliminaro PSD consegue ter ideias piores que o PS