A trapalhada das alterações de local de voto e de mudança do número de eleitor nesta eleição sem prévia comunicação directa aos eleitores, a propósito da substituição do bilhete de identidade pelo Cartão do Cidadão, constitui uma fraude eleitoral organizada para retirar legitimidade política ao vencedor da eleição e futuro Presidente da República. O problema não é novo: já se tinha passado nas eleições legislativas, embora numa dimensão muito menor e sem alteração das mesas mde voto de eleitores de freguesias maiores.
Não é negligência: é fraude eleitoral. Não estamos no séc. XIX onde a forma de comunicação entre o poder e os cidadãos era o edital pespegado na porta da freguesia ou da igreja. Estamos no tempo da informática, das comunicações fluidas, da internet, da tlevisão e rádio. Este processo fraudulento foi planeado e orquestrado e culmina uma campanha de promoção da abstenção realizado pelos serviços governamentais e pelas suas antenas nos media, quando se tornou claro que os candidatos socialistas, e especialmente Manuel Alegre não atingiam valores honrosos para os socialistas.
O Governo não promoveu, como devia, por que não quis, uma campanha maciça de esclarecimento dos eleitores, prevenindo os que trocaram o bilhete de identidade por Cartão do Cidadão, directamente (por carta) e através dos meios de comunicação sobre a alteração do número de eleitor, dos locais de voto para o local de residência e de mudança de secção de voto para os que continuaram a residir na mesma freguesia. E não quis por que lhe dava jeito que o novo presidente tivesse uma legitimidade diminuída por abstenção mais elevada.
Não se trata apenas das centenas de milhar de eleitores que sofreram esta mudança do número de eleitor e de local de voto, sem que tivessem sido disso informados directamente, por carta, e pelos media. É também o efeito desmobilizador dos que são enviados para outros locais na mesma freguesia, dos que não conseguiram aceder ao seu número de eleitor porque o sítio da internet do Ministério estava em baixo, ninguém atendia o telefone e nas secções de voto não existiam dispositivos de leitura do novo número, dos que se fartartam de esperar nas filas criadas por causa deste problema, das respectivas famílias e amigos que foram prevenidas do problema e decidiram não sofrer essa maçada.
Portanto, importa:
Parabéns à Helena Matos que teve a coragem de denunciar o problema.
Termino este poste às 19:53 de hoje, 23-1-2011, antes de conhecer qualquer resultado eleitoral ou sequer sondagem.
Pós-Texto (21:18 de 23-1-2011): Exigir responsabilidade pela trapalhada eleitoral
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) sacudiu, já hoje, 23-1-2011, a responsabilidade pela trapalhada para a Direcção-Geral da Administração Interna e admite que não foi assegurado «o livre e representativo exercício do direito de voto»... Disse a CNE:
O Prof. Cavaco Silva, que antes de tomar posse do segundo mandato para o que foi hoje, 23-1-2011, reeleito, é Presidente da República, deve exigir responsabilidades por esta trapalhada que coloca muito mal o regime democrático português, sujeito a um autoritarismo político que enviesa o livre escrutínio do povo. Uma eleição presidencial é um assunto muito sério com o qual não se pode brincar. Esta eleição presidencial de Janeiro de 2011 é a eleição menos democrática do pós-25 de Abril. Isto é inadmissível.
Actualização: este poste foi actualizado às 20:09 e 22:01 de 23-1-2011; e emendado actualizado às 21:18 e 21:43 de 23-1-2011.
Não é negligência: é fraude eleitoral. Não estamos no séc. XIX onde a forma de comunicação entre o poder e os cidadãos era o edital pespegado na porta da freguesia ou da igreja. Estamos no tempo da informática, das comunicações fluidas, da internet, da tlevisão e rádio. Este processo fraudulento foi planeado e orquestrado e culmina uma campanha de promoção da abstenção realizado pelos serviços governamentais e pelas suas antenas nos media, quando se tornou claro que os candidatos socialistas, e especialmente Manuel Alegre não atingiam valores honrosos para os socialistas.
O Governo não promoveu, como devia, por que não quis, uma campanha maciça de esclarecimento dos eleitores, prevenindo os que trocaram o bilhete de identidade por Cartão do Cidadão, directamente (por carta) e através dos meios de comunicação sobre a alteração do número de eleitor, dos locais de voto para o local de residência e de mudança de secção de voto para os que continuaram a residir na mesma freguesia. E não quis por que lhe dava jeito que o novo presidente tivesse uma legitimidade diminuída por abstenção mais elevada.
Não se trata apenas das centenas de milhar de eleitores que sofreram esta mudança do número de eleitor e de local de voto, sem que tivessem sido disso informados directamente, por carta, e pelos media. É também o efeito desmobilizador dos que são enviados para outros locais na mesma freguesia, dos que não conseguiram aceder ao seu número de eleitor porque o sítio da internet do Ministério estava em baixo, ninguém atendia o telefone e nas secções de voto não existiam dispositivos de leitura do novo número, dos que se fartartam de esperar nas filas criadas por causa deste problema, das respectivas famílias e amigos que foram prevenidas do problema e decidiram não sofrer essa maçada.
Portanto, importa:
- Denunciar esta fraude eleitoral, que envergonha o País na imprensa internacional, apresentar protesto junto dos órgãos próprios e justificar a abstenção também com este motivo.
- Exigir a demissão do ministro, secretário de Estado e dirigentes do processo, pela bagunça originada.
- Promover um inquérito judicial - judicial! - para investigar as ordens emitidas, a negligência premeditada e responsabilizar criminalmente os autores desta fraude eleitoral.
- Obrigar o Governo a publicar o número de eleitores prejudicados pela trapalhada deste escrutínio: o número de eleitores que aderiram ao cartão do cidadão e mudaram de número de eleitor; o número de eleitores que mudaram de freguesia de voto (por mudança de residência no cartão do cidadão); o número de eleitores que foram transferidos de secção de voto na mesma freguesia, sem que o soubessem; e a abstenção de cada um destes três grupos.
- Instaurar um inquérito judicial à RTP pela divulgação de uma sondagem sobre o valor da abstenção, porque a abstenção era um dos principais resultados em análise nestas eleições para conferir força política, ou não, ao vencedor - esta manobra foi feita em conjunção com a trapalhada da votação.
Parabéns à Helena Matos que teve a coragem de denunciar o problema.
Termino este poste às 19:53 de hoje, 23-1-2011, antes de conhecer qualquer resultado eleitoral ou sequer sondagem.
Pós-Texto (21:18 de 23-1-2011): Exigir responsabilidade pela trapalhada eleitoral
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) sacudiu, já hoje, 23-1-2011, a responsabilidade pela trapalhada para a Direcção-Geral da Administração Interna e admite que não foi assegurado «o livre e representativo exercício do direito de voto»... Disse a CNE:
«A Comissão Nacional de Eleições recomenda que, em futuros actos eleitorais, os dados constantes do recenseamento eleitoral possam, de forma eficaz e em tempo útil, ser acessíveis a todos os cidadãos que o solicitem, só assim se assegurando o livre e representativo exercício do direito de voto, constitucionalmente consagrado.»
O Prof. Cavaco Silva, que antes de tomar posse do segundo mandato para o que foi hoje, 23-1-2011, reeleito, é Presidente da República, deve exigir responsabilidades por esta trapalhada que coloca muito mal o regime democrático português, sujeito a um autoritarismo político que enviesa o livre escrutínio do povo. Uma eleição presidencial é um assunto muito sério com o qual não se pode brincar. Esta eleição presidencial de Janeiro de 2011 é a eleição menos democrática do pós-25 de Abril. Isto é inadmissível.
Actualização: este poste foi actualizado às 20:09 e 22:01 de 23-1-2011; e emendado actualizado às 21:18 e 21:43 de 23-1-2011.
Já temos Presidente ...
ResponderEliminarTemos o nosso Presidente, mesmo com campanhas sujas e fraudes!
ResponderEliminarCavaco Silva obteve a reeleição nas eleições de hoje, tendo obtido o menor número de votos de sempre numa eleição de um Presidente da República. Manuel Alegre obteve menos 300 mil votos face às eleições de 2006 e ficou abaixo dos 20%.
ResponderEliminarhttp://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=464593
Portugal leader sees off rivals
ResponderEliminar(UKPA) – 33 minutes ago
Official figures show Portugal has elected its conservative president to a second term, delivering a harsh political setback to the minority Socialist government which is struggling to contain a financial crisis.
Anibal Cavaco Silva, who is supported by the main opposition Social Democratic Party, collected 53% of the vote compared with 20% for second-placed Socialist Party candidate Manuel Alegre after 98% of districts reported in the ballot.
The embattled government has enacted deeply unpopular austerity measures amid fears that the financial crisis spells economic disaster for Portugal.
The president possesses the power - known as his "atomic bomb" - to call an early general election if he feels the government is on the wrong path.
http://www.google.com/hostednews/ukpress/article/ALeqM5jLOrUDkM9lHxrlVikRj93vhaMfoQ?docId=N0316781295820762081A
LISBON, Portugal (AP) — Portugal elected its conservative president to a second term Sunday, delivering a harsh political setback to the minority Socialist government which is struggling to contain an acute economic crisis.
ResponderEliminarAnibal Cavaco Silva, who is supported by the main opposition Social Democratic Party, collected 53 percent of the vote compared with 20 percent for second-placed Socialist Party candidate Manuel Alegre, official figures showed with 98 percent of districts returning. Four other candidates picked up the remaining votes.
The government has enacted deeply unpopular austerity measures amid fears that the financial crisis spells economic disaster for Portugal.
The president possesses the power — known as his "atomic bomb" — to call a general election if he feels the government is on the wrong path.
The emphatic win for Cavaco Silva added to political pressure on the embattled center-left government as Prime Minister Jose Socrates scrambles to restore international confidence in Portugal's ailing economy.
Portugal's political and economic fortunes are important for the rest of Europe because its government's collapse would add fresh momentum to the continent's debt crisis.
Many analysts predict Portugal's economic woes will sooner or later force it to accept a bailout like the ones provided to Greece and Ireland last year.
http://www.thestreet.com/story/10982268/1/portugal-picks-conservative-president-shuns-govt.html#
Portuguese president wins re-election
ResponderEliminarBy Peter Wise in Lisbon
Published: January 23 2011 20:26 | Last updated: January 23 2011 22:47
Aníbal Cavaco Silva, Portugal’s conservative president, was re-elected on Sunday to a second five-year term in which he may soon have to deal with the political consequences of an international financial bail-out.
According to final official results, the 71-year-old incumbent won 52.9 per cent of the vote, easily defeating his five opponents in the first round without the need for a run-off ballot.
Belmiro de Azevedo, chairman of one of Portugal’s biggest business groups, said Mr Cavaco Silva would help reassure financial markets at a time when the “slightest political slip” could increase pressure on government borrowing costs.
Many investors fear Portugal will be forced to follow Greece and Ireland in asking the European Union and the International Monetary Fund for a financial rescue as borrowing costs remain close to levels that the government concedes are unsustainable.
Portuguese commentators also expect Mr Sócrates’ minority administration to become the second eurozone government after Ireland to fall victim to the debt crisis if he turns to the European financial stability facility, the EU’s bail-out fund, for help.
Mr Cavaco Silva’s main supporters, the opposition Social Democrats (PSD), have called on Mr Sócrates to resign if he is forced to ask for international assistance.
In the event of a government crisis, Mr Cavaco, a tough-minded economist who was prime minister from 1985 to 1995, would have to decide whether to call a snap general election. The next scheduled ballot is due in late 2013.
Constitutional rules prevent the new president from taking decisive action before March 9, meaning a political crisis before this would lead to a caretaker government with limited fiscal powers.
Analysts said a high abstention rate – projected at more than 50 per cent – reflected growing disenchantment with political leaders among voters facing tax increases, public sector pay cuts and other austerity measures designed to avert an EFSF bail-out.
http://www.ft.com/cms/s/0/d9d9c2cc-272c-11e0-80d7-00144feab49a.html#axzz1BtzEuoHb
Problemas na votação são sintoma "terceiro mundista"
ResponderEliminarBagão Felix considera que os problemas que ocorreram com o cartão do cidadão são um sintoma "terceiro mundista".
O antigo ministro das Finanças considera mesmo que "se fosse noutro pa í s o Ministro da Administração Interna não se aguentaria".
Num País em que o Governo gasta tanto dinheiro em tudo o que é "Ha hora", em que há Magalhães por todo o lado, em que há Simplex e choques tecnologicos de toda a especie, isto não devia acontecer", considerou.
Sobre o elevado nivel de abstenção, Bagão Félix relativizou, lembrando que na segunda eleição do Presidente Jorge Sampaio, a abstenção também alcançou níveis acima dos 50%. "Nãoé desejável, mas é natural numa segunda eleição presidencial em que concorra o anterior presidente. Isso não retira em nada a importãncia da vitória", considerou.
http://economico.sapo.pt/noticias/problemas-na-votacao-sao-sintoma-terceiro-mundista_109385.html
Westerwelle critica Barroso
ResponderEliminarO ministro federal dos Negócios Estrangeiros, Guido Westerwelle, criticou a exigência do Presidente da Comissão de Bruxelas, José Manuel Barroso, de um alargamento do fundo de resgate do euro.
Numa entrevista que o jornal económico "Handelsblatt" publica na edição de segunda-feira, Westerwelle diz que se o debate sobre a crise do euro "é normal, o caso muda de figura quando altos representantes reivindicam um aumento do fundo praticamente ex-cátedra". O ministro acrescenta que se é correcta a tese de que «a economia é, em grande parte, psicologia», então "este género de intervenção não é muito útil".
Na mesma entrevista, o chefe da diplomacia alemã rejeita categoricamente a emissão de títulos de tesouro europeus, argumentando que isso "anularia a pressão para a consolidação dos orçamentos de estado".
http://economico.sapo.pt/noticias/westerwelle-critica-barroso_109405.html
Ganhou o candidato da SLN/BPN,e de um número razoável de cavalgaduras que lhes serve de alimento. Ganhou um provinciano como não havia desde Salazar - outra sumidade em finanças -, cuja inteligência deixou esta herança de pobretainas armados em europeus de 2ª classe. Ganhou o candidato ideal para um povo atrasado, escravo e covarde.
ResponderEliminarCaro Prof.ABC
ResponderEliminarNão entendo, o porquê do servidor do MAI estar em baixo!
No dia 22 não estava.
NO RESCALDO DAS PRESIDENCIAIS PROPONHO O LANÇAMENTO DE UMA PETIÇÃO NACIONAL PARA DESPEJAR O RATO XUXA QUE É HOJE O INQUILINO DO PALÁCIO PALMELA,O MAIS INDIGNO MAGISTRADO PORTUGUÊS DESDE A FUNDAÇÃO DA NACIONALIDADE.
ResponderEliminarDE: Silvino Potêncio
ResponderEliminarFicar a fazer comparações com estatísticas de outros momentos é oura perda de tempo.
As maracutaias não se combatem com retórica e sim com ações - os Portugueses perderam mais uma chance de mudança!!!
Revoltado
ResponderEliminarConcordo com o essencial do seu "post". O que se passou foi uma vergonha, tal como foi uma vergonha, a sondagem manipuladora da Marktest.
Não gostei do resultado. É altura de se repensar esta democracia, em que se elege um representante de todos os portugueses, com apenas cerca de 25% dos cidadãos eleitores. Não ponho em causa a vitória alcançada, com estas regras, pelo prof. Cavaco. Ponho em causa sim, são as regras e Leis eleitorais existentes.
C. S.
De:Silvino Potêncio,
ResponderEliminarSe a Alemanha perdeu a guerra pelas costas, os Portugueses perdem a democracia pelo CU (entenda-se: Cartão Ùnico)...
Há c'anos que nós avisamos!... temos que ter um sistema VIP, carago!...
O "VIP" VOTO INFORMATICO PORTUGUÊS é o melhor do mundo, pô... meu Voismecê nem precisa botar... é só fazer uma media pela midia e prontos... tá no papo!
P'ra quê perder tempo na bicha???
Temos que seguir o exemplo dos Irmãos Tupiniquins... trocam-se 6 votos por meia duzia de CUs...(repetimos: CU = Cartão Unico!!!)
aatã cumpade... CU mé que tá mulenga, hein???
Não é preciso ser "formado" pelas Novas Oportunidades para se ver a olho nú que isto dos cartões foi premeditado. Passa pela cabeça de alguem que antes de um acto eleitoral e sabendo os problemas que poderiam surgir, não se tivessem testato os servidores do MAI e a sua capacidade de resposta? Porque nao foram os cidadaõs esclarecidos pelos meios de comunicação social pagos por todos nós, sobre as particularidades e eventuais problemas que poderiam surgir?
ResponderEliminarAi se uma coisa destas acontecesse na chamada ala "direita"; caia Carmo e Trindade era uma terramoto ... assim são os socialistas e tudo se cala. Porque é que o Santos Silva nao dá porrada e o o Alegre fica indignado? Que amplitude de consciencia e coerência !!!
Agora espera-se que o Presidente eleito, para ter legitimidade, se assuma como o candidato da abstenção (o verdadeiro vencedor) e altere radicalmente a forma branda com que tem defendido Portugal e os portugueses. Mais de metade dos portugueses estão muito descontentes com estes governantes, que se governam e se esquecem a quem juraram servir.
ResponderEliminarPor Portugal.
«negligência premeditada», Prof balbino!!!!????
ResponderEliminarNão é possível; a premeditação não é compaginável com qualquer das formas de actuação negligente.
A existência de PREMEDITAÇÃO tem, necessariamente, de antecipar uma conduta DOLOSA (INTENCIONAL).
Quanto aoa post, no essencial, estou de acordo consigo. A rataria tentou mesmo deslegitimar a vitória de Cavaco.
Com o que eu não estou de acordo é na sua presumida conclusão de que o que aconteceu prejudicou o candidato eleito; SE CALHAR ATÉ O BENEFICIOU.
Declaração de interesses: O CANDIDATO EM QUE VOTEI FOI O COELHO; e olhe que gastei cerca de 10 € em portagens, 20 E de gasóleo e mais o desgaste de 200 km do automóvel para poder votar no homem.
É que, diga-se em abono da verdade, tudo o resto era mais trampa da mesma.
Para que a abstenção fosse superior faltaram apenas o Independente de Paulo Portas; o jornal das Sextas da Manuela Guedes e o Público do jmf com o seu Cerejo. Com estes em plena acção o Dr ABC veria quão a abstenção ganhava com mais avanço. E já agora se o Dr ajudasse como o fez, e fará, em relação aos julgamentos na praça pública do Sócrates tenho a certeza que a senhora abstenção dava um maior arrepio aos outros candidatos. Mas o Dr fez bem em não ver nada de mal nos negócios do Cavaco. Há olhos que filtram o que querem ver e que, por vezes, cegam...
ResponderEliminarTudo indica que houve fraude eleitoral.
ResponderEliminarQuando existe fraude eleitoral, as eleições devem ser impugnadas e repetidas.
Independentemente de pensarmos, como é de prever, que a repetição não altere significativamente os resultados, trata-se de uma questão de princípio.
É aqui que se detecta quem verdadeiramente luta por princípios e quem, oportunisticamente, fecha os olhos porque convém.
Onde estão as pessoas que querem mudar o sistema e não lutam pelo esclarecimento do que se passou e não colocam a hipótese de impugnação por fraude eleitoral?
Não se esqueçam de que amanhã pode suceder o mesmo, ao contrário, e depois alguém vai invocar esta vergonha como pretexto.
Concordo com a proposta do Prof. Caldeira: esclarecimento total da situação.
Depois, se necessário, impugnação por fraude eleitoral e/ou grave negligência anti-constitucional!
... fora isto "noutros tempos" e caía o Carmo e a Trindade... mas, como estamos em partidokracia, tal não passará dum pequeno percalço, duma não intencional trapalhadazita que, nada nem ninguém, afecta realmente.
ResponderEliminarE, de facto, assim é, tudo gado do mesmo cu(rral)!
Cavaco foi reeleito
ResponderEliminarO povo está confiante
Vai o Sócrates com jeito
Para a rua, o meliante!
Grande vitória de Cavaco. Contra a Mafia instalada, contra a peçonha dos políticos profissionais contra o Zangado e o seu tio.
ResponderEliminarO Vera Maçon Jardim diz que esta é uma questão técnica, diferente da de Coelhone em Entre-Os-Rios. A Maçonaria está infestada de LIXO.
ResponderEliminarhttp://www.ionline.pt/conteudo/100600-bibi-retira-culpas-aos-restantes-arguidos-todos-sao-inocentes
ResponderEliminarCom isto fecha-se o círculo!
A podridão já só pode ser afastada à pancada.
Estão a gozar com todos os portugueses.
As fraudes eleitorais são uma pequena parte da grande fraude que faz este ano 36 anos.
porque é que o cartão de “cidadão” implica a atribuição de um novo número de eleitor quando não houve sequer alteração de morada?
ResponderEliminarcomo é que na emissão de um cartão de “cidadão” os serviços emitentes acedem à base de dados do recenseamento e procedem sabe-se lá a que alterações?
quem é que explica como é que um casal – ambos portadores de cartão de “cidadão” – que habita na mesma morada vota em freguesias diferentes?
é a estas perguntas que a máfia socialista simplexista tem de responder!
O cartão único foi muito bom para quem vendeu as máquinas e a ideia ao "deslumbrado". Não serve para absolutamente nada, como aliás outras excrecências da nossa pseudo-democracia.
ResponderEliminarQuanto à fraude eleitoral, não é de agora. Já tem 6 anos.Imortante tinha sido em muitas freguesias onde o progresso colocou as assembleias de votos em novas escolas a quilómetros das vilas, que alguém tivesse providenciado transporte para os idosos e deficientes e mesmo a quem não tem dinheiro para se deslocar, para irem votar.
Carlos Anselmo